segunda-feira, 20 de julho de 2009

As vezes quem ganha perde.

É sempre bom descobrir alguma coisa. Cristovão Colombo deve ter ficado muito feliz em descobrir a América, assim como eu fiquei feliz quando descobri você.

Nossas conversas poderiam varar as noites. Nosso sono jamais se recuperaria. Depois de descobrir você eu me perdi em você. Ando tropeçando em meus próprios passos e ao cair me vejo em seus braços.

Não sei qual foi a porta da minha alma que eu deixei aberta para que você entrasse e ali se instalasse, sem que jamais eu pudesse lhe pôr para fora. E o lado de fora??? Agora, com você aqui dentro, qualquer lugar lá fora é mais seguro que meu peito.

"O coração do homem é uma caverna onde se agitam os mais furiosos animais." E como eu tenho andado agitado. Como tenho pensado que sua ausência me deixa vazio de você e sua presença me deixa cheio de vontade de ter ao meu lado!

Não me importo com as lágrimas que derramei. Elas regaram aquilo que eu tenho de melhor: minha esperança. E por que não esperar até a morte? Morrer não significa se apagar. Morrer (em grego, kinesis) é transformar-se. Uma lagarta morre para dar vida à uma bela borboleta. Tenho que morrer para renascer melhor.

Gosto do gosto quando gasto meus lábios nos lábios seus.

Gosto do silêncio que se instalou no mundo quando toquei sua face e nossos lábios se tocaram fazendo nossa alma se fundir em uma só por segundos que pareceram infinitos. Gosto de saber que não sou deus, e que por não viver fadado à eternidade quero fazer o meu melhor. Quero fazer o melhor para a única vida que tenho.

Carpe Diem. Natural é sugar toda a essência da vida para quando minha morte chegar eu NÃO descobrir que não vivi.

Independente do que aconteça, você foi a única pessoa que conseguiu marcar o meu silêncio. Todas as vezes que o silêncio imperar repentina e duradouramente, você automaticamente estará em minha frente.

Eu sei que momento é esse. E sei que palavras cabem. Mas prefiro dizer "até logo".

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