Dualismo paradoxal REDUNDANTE da vida.

Por Luis Henrique Bezerra

Tem dias em que enxergo certeza em tudo, e em outros dias, tudo que era certo se torna dúvida. Quando os dias de dúvida prevalecem, sinto uma angústia profunda. Algo que aperta meu coração e, simbólicamente falando, tira o trem da minha vida de qualquer existência de ferrovias.

Quem se arrisca a apontar uma direção? Quem tem a "chave lógica" da porta correta que se encontra no final do caminho que eu ainda nem sei qual é?

Por que, moralmente falando, todas as pessoas consideram-se aptas a aconselhar outras pessoas em qualquer tipo, de algo considerado, desvio comportamental? E quem classifica determinadas atitudes como desvio comportamental?

Tem dias em que a cama é o local ideal. As paredes do quarto com a janela fechada, a luz apagada e uma música do Smiths são fragmentos que compõe a melhor paisagem.

Tem dias em que contato com outros seres humanos só serve para confirmar que tudo é contato sensível, carnal e que não importa o crescimento "intelecto-espiritual".

"As vezes, quando você perde você ganha." E o fim transforma-se em começo. As luzes substituem as trevas para alguns e o oposto acontece para outros.

Em dias como hoje um sorriso e um olhar não traduzem a linguagem da sua alma. Será que ninguém - inclusive eu - consegue perceber o limite entre o sensível e o inteligível? Será que ninguém entende que nossa comunicação vai além do que nossos olhos podem ver e nossos ouvidos escutar?

Impressionante! Cinco sentidos. Nenhum indica, ou guia para o verdadeiro caminho.

Luz ou Trevas? Descubra.