Por que será que eu não consigo parar de pensar? E será que alguém tem o direito de me privar de pensar em você? As coisas só estão acontecendo porque permitimos e, hoje sinto que estou bem próximo do que pode vir a ser a felicidade.
Juro que há algum tempo eu não imaginava que você estivesse tanto tempo presente dentro de mim. Sei que existe outro te chamando de “minha” e não importa qual a idade dele. O que importa é que naturalmente ele tem esse direito e eu não.
Minha vida seria mais viva se eu soubesse que, às vezes, eu posso te chamar de “minha”. Você nem sabe o bem que você me faz e todas as vezes que eu pronuncio seu nome, eu te procuro com os olhos e não te encontro em nenhum outro lugar diferente de “dentro de mim”. Ou seja, você faz com que eu olhe para dentro.
Não seria muito correto condicionar a minha felicidade à existência de outra pessoa. Você surgiu de uma maneira virtual. Depois passou a ser ideal. Agora você é real. E que realidade difícil é saber que eu não tenho você na plenitude do meu dia. Como diria o Cazuza, “que coincidência é o amor...”
Desesperadamente eu digo que você consome de maneira deliciosa e inconsciente todas as frações de segundo do meu dia e eu sempre estou tentando adivinhar no que você está pensando. Será que você pensa em mim? Será que você me deseja como eu te desejo? Será que tudo isso não é um sonho?
Agora eu entendo porque os loucos agem da maneira que agem. Brincadeira. Não entendo não. Mas eu sei que eles projetam um mundo em que só eles enxergam daquela maneira. Criam sua própria realidade porque não conseguem viver a realidade desse mundo comum para os normais.
Mas loucamente, eu quero você de todas as maneiras. Nos dias bons e nos dias ruins. Nos dias bons, teremos a necessidade de fazer o melhor para preservar o que é bom e nos faz bem. Nos dias ruins faremos tudo aquilo que for preciso para sair da tristeza e chegar à alegria.
Melancolia é o que eu sinto por não te chamar de “minha”. Eu tenho muitas coisas pra te falar, mas tenho. Nos meus sonhos eu sou feliz. Agora eu estou feliz e sou assim: alegro – me na minha tristeza e me entristeço na minha felicidade. Sem você é assim.
Com você todos os dias teriam sunshine. Toda forma seria diferente e todo conteúdo seria verdadeiro. Tudo seria valido. Construiríamos nossa própria filosofia e viveríamos felizes até a ultima tragada de ar, sem retorno, que culminaria no fim da nossa jornada neste planeta.
O bem, o bom e o belo devem sempre estar juntos. Vivendo a gente aprende isso. Eu só quero poder te chamar de “minha”.
“Minha, você nem sabe o bem que me faz...”
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